Ingerir sementes de cânhamo regularmente pode auxiliar na sua saúde

As sementes de cânhamo são antioxidantes, anti-inflamatórias e ricas em gordura boa

Publicada em 08/08/2024

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Por Bruno Vargas

Embora não receba o mesmo destaque que outras sementes, como chia, girassol e abóbora, as sementes de cânhamo podem oferecer benefícios únicos devido aos seus nutrientes, minerais e fibras. Atualmente, os estudos sobre a alimentação com essas sementes não são tão robustos, mas alguns dados sugerem que elas são benéficas para a saúde.

As sementes de cânhamo são uma ótima fonte de antioxidantes, que ajudam a combater o estresse oxidativo causado pelos radicais livres, protegendo as células humanas de danos. “Uma dieta rica em antioxidantes pode reduzir o risco de certos tipos de câncer, neutralizando os radicais livres e inibindo o início e a progressão do tumor”, diz Nichole Andrews, nutricionista de Washington, especialista em nutrição do câncer e autora de Sugar Does Not Feed Cancer.

Quanto à inflamação no corpo, a ingestão de cânhamo pode “reduzir os marcadores inflamatórios; as sementes de cânhamo podem contribuir para criar um ambiente menos propício ao desenvolvimento do câncer”, afirma Andrews. Ao consumir sementes de cânhamo, obtêm-se porções ideais de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.

 

Fonte saudável para o coração

 

As sementes de cânhamo são uma fonte rica de gordura, sendo a maior parte dela proveniente de gorduras poli-insaturadas saudáveis para o coração. Entre 70% a 80% dos ácidos graxos nas sementes de cânhamo são dessas gorduras poli-insaturadas, que ajudam a proteger contra diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, de acordo com pesquisas.

Ricas em um composto vegetal chamado fitoesteróis, as sementes “reduzem significativamente o colesterol LDL, ou ruim”, diz Colette Micko, nutricionista registrada na Top Nutrition Coaching. O colesterol alto é um fator de risco para doenças cardíacas, e um estudo sugere que as pessoas que consomem a maior quantidade de fitoesteróis têm um risco 2,8% menor de doenças cardiovasculares em comparação com aquelas que consomem a menor quantidade.

Conteúdo publicado originalmente em EatingWell